domingo, 7 de junho de 2009

Ser semente



Ser jovem é ser semente plantada na sociedade.

A semente, uma realidade pequenina carregada com força de vida. Quando se lembra de desabrochar, não há terreno que se oponha e tem que abrir uma passagem, mesmo que a dureza do caminho se faça sentir.

Nada a impede, toda a natureza colabora e solidariza-se com ela: é a chuva que cai, a terra que é regada, … a semente deixa-se amolecer por essa água, e decide, pelas suas próprias forças, tornar-se alguém.

Uma semente desabrocha. A vida surge, primeiro muito timidamente e depois com muita confiança e decisão. Uma semente pequenina começa já a lançar os olhares para o que há-de ser: grande como um eucalipto.

Ser jovem é ser semente que nasce na sociedade, na escola, no ambiente familiar, no lugar onde te encontras. Talvez me digas que é pouco ser semente. Mas, jovem, tu só serás semente quando:
— Um ideal alimentar a tua vida;
— Decidires ser gente;
— Conservares no teu coração uma vida a desabrochar para a plenitude.
— Acreditares que poderás ser grande como um eucalipto.

Ser jovem é apostar que a vida nasce de pequeninas coisas, de pequeninos esforços, de pequeninas renúncias, de pequeninas colaborações. O resto surgirá, porque um ideal ajuda a crescer na vida com ânimo e alegria.

Talvez tudo isto não te diga nada. Mas uma coisa não deve ficar esquecida:

SER SEMENTE É ALIMENTAR A ESPERANÇA DE SER ÁRVORE.
SER JOVEM É ALIMENTAR A ESPERANÇA DE SER GENTE.

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